segunda-feira, 12 de abril de 2010

Dia de cão, bullying e outras coisas (ou não)

Não gostou? FUCK OFF!!!

Fala, povo! Caraca, o dia hoje foi infernal. Levei o Calvin para tomar as vacinas. Só que aquilo deu um revertério no moleque... Ele chorou o dia todo. Nunca o vi chorando daquela maneira e espero nunca mais ver isso. Agora ele tá sossegado, até deu risadinha. Hahahaha.
Hoje eu resolvi falar sobre um assunto que sempre me deixou puto: BULLYING! Fala sério. Isso é uma puta babaquice mesmo. Sei muito bem como é isso pois já passei por tal situação. Imagina um moleque de 13 anos, tímido, que sempre foi um João-ninguém, solitário, etc. Agora experimenta mudar esse moleque para outro colégio, onde ele não conhece ninguém, é tudo novo (e por isso mesmo dá um puta nervosismo). E esse moleque acaba atraindo a atenção de todo mundo (involuntariamente) por ser novo, por andar sempre vestido de preto. PIMBA! O moleque fica famoso de uma hora para outra. E da pior maneira possível. Ele é caçoado, humilhado, espancado. Tudo isso. Todos os dias. E não havia dia em que ele não pensasse em suicídio. Pois é... Esse moleque era eu. Comi o pão que o diabo amassou naquela época. Sofri mais que torcedor do Vasco. Por sorte descobri um talento: eu me tornei mestre em fugas. Anos depois (em 98, para ser mais preciso), tive o desprazer de esbarrar com a gangue que vivia me atormentando. E eles resolveram fazer um flashback. Lembro que eles estavam em 22 (é, alguém contou quantos daqueles palhaços estavam presentes no dia). E nós estávamos em apenas 7. Foi mais ou menos nessa época que eu comecei a andar com o povinho metaleiro de Blumenau (que naquela época era numerosíssimo). E eles vieram pra cima da gente. Foi um massacre!! Nós quase matamos eles (hahahaha). Mandamos 3 para o hospital. Naquele dia eu lavei a alma. Tirei um peso enorme do coração. Adorei aquilo! Mas não repetiria a dose.
Digo essas coisas por que andei vendo uns casos de bullying. Alguns deles terminaram em suicídio. É malditamente lamentável que tal prática perdure nos colégios. Tenho medo disso, ainda mais agora que sou pai e passo os meus dias planejando o futuro do meu filho. Não quero que ele passe pelo que eu passei. Ninguém merece isso. Ninguém merece ser tratado de forma tão cruel e covarde. Por esse motivo em especial é que eu irei matriculá-lo em alguma arte marcial quando ele completar 4 anos de idade. Peraí. Não pensem mal de mim. Não quero que ele aprenda a lutar para sair por aí distribuindo porrada à torto e à direito. Quero que ele aprenda a se defender, quero que ele aprenda a ter disciplina (artes marciais são boas principalmente por causa desse ítem), que ele cresça sábio e saudável. Lógico que isso será apenas um adicional. A mamãe e o papai estarão constantemente guiando seus passos por caminhos seguros.
Seria bom se os pais dialogassem mais com seus filhos. A maioria dos pais nem sabe que seus filhos andam tomando porrada dos valentões na escola.

Hora de terem atenção, hein? Antes que seja tarde demais.
Em breve eu voltarei a pôr o dedo nessa ferida. Mas não hoje.
Sem mais, me despeço por aqui mesmo, ao som de Fear Factory.

Até mais!

3 comentários:

  1. Olá Daniel.
    Parabéns pelo Blog.

    Sou da OJAB (Organização Jovem Anti-Bullying)e estou aqui para agradecer sua visita e o comentário em nosso blog.
    Infelizmente nosso projeto junto à escola finalizou-se em Dezembro do ano passado.
    Mas ficamos muito felizes em saber que o blog ainda é acessado. Iremos nos reunir e avaliar a possibilidade de voltarmos com o projeto da ONG.

    Caso precise de alguma ajuda quanto ao conteúdo de Bullying pode contar conosco.

    Sucesso.
    Abraço,
    Maria Eduarda Stefanescu

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  2. Olá, Maria Eduarda.
    Visitar o blog de vcs foi um prazer para mim. Diria que esbarrei com a OJAB por acaso, mas sou o tipo de cara que não acredita em acasos.
    Retribuo sua oferta: se precisarem de alguma ajuda com a Ong de vcs, estou à disposição!

    Abraços

    Daniel O'Malley

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  3. foda bullying é uma coisa que sempre vai ter ara
    não importa quanto tentem impedir afinal é um tipo de preconceito
    quem passa sabe como é foda

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