terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Grandes empresas, idiotices proporcionais


Feliz 2011! (o mais atrasado do mundo)

Bom... Andei meio preguiçoso, sem idéias (com acento mesmo... dane-se a nova ortografia) nem inspiração, etc...

Fui a uma entrevista de emprego hoje... E encarei um (ou vários) problema(s) recorrente(s) em "grandes" empresas: as infames dinâmicas de grupo e os quase eternos chás de cadeira.

Existe algo mais diabólico, ridículo, inútil e degradante que dinâmica de grupo? Isso nada mais é que pagar mico coletivamente. Provavelmente você deve ter visto em algum meio de comunicação sobre o caso de um cara (um gerente, se bem me lembro) que processou o Wall Mart recentemente. O caso é simples: todos os dias, os funcionários desta rede de supermercados devem cantar o hino da empresa e fazer uma dança (tosca) que inclui movimentos esdrúxulos da região lombar (a vergonhosa "reboladinha"). E se alguém executasse errado a dancinha, teria de repeti-la diante de todos os funcionários (meu... isso é o cúmulo).
Eis que esse gerente teve de enfrentar essa humilhante situação. E como ele é meio cheinho, foi motivo de piada no setor. Agora ele processou a empresa e ganhou (o que, sendo no Brasil, é realmente uma surpresa)!

Agora, a situação totalmente sem noção de hoje: estava eu no Carrefour para uma entrevista de emprego. Ao chegar ao local, descobri que eu não era o único com essa intenção. Cerca de 80 pessoas estavam no mesmo lugar com o mesmo objetivo. Daí, o de praxe: preencher a ficha com as informações pessoais, bla bla bla. Normalíssimo. Aí entra uma das funcionárias do RH. Quando ela nos desejou "bom dia", eu consegui prever o que viria...

Entrevistadora: Ah, mas que "bom dia" mais fraco! De novo: BOM DIA!
Bando de otários: BOM DIA!

Assim começou a insanidade. Em seguida, um teste bem tosquinho de conhecimentos gerais e horas de agonia sentado em uma cadeira desconfortável em uma sala com o ar condicionado ajustado para uma temperatura siberiana. Passadas algumas horas, fomos transferidos para outra sala onde já havia uma outra legião à espera. E então, a parte mais idiota: apresentar-se a todos, relatando as mesmas coisas preenchidas na ficha além de detalhes pessoais que, ao meu ver, não interessam aos outros candidatos.

Não sei até onde durou aquela babaquice. Me irritei e saí de lá. Mas tais situações não são novidade, como eu disse anteriormente. Coisa semelhante já me aconteceu em uma entrevista na Renner, em Blumenau e rm outras empresas (cujos nomes prefiro nem lembrar) aqui em Sampa mesmo.

Será que alguém pode me explicar o sentido de toda essa "burrocracia"? Isso serve para algo além de nos humilhar?

Até a próxima!