sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ao vivo, durante um dia chuvoso...

Por puro reflexo, cliquei no sim...

Salve, camaradas.
É... eu andei sumido (e ninguém percebeu). Mas tudo bem. Tô aí de novo.
Tanta água rolou por baixo de ponte (e muitas vezes, por cima também) durante minha ausência virtual que precisei de alguns dias para decidir sobre qual assunto dissertar hoje. Mas (não acredito que eu vou dizer isso) graças à Folha de São Paulo, achei um. Ou uma. Ah, sei lá.

Creio que boa parte dos meus (2) leitores conhece ou ouviu falar sobre um tal de Laerte Coutinho, cartunista decadente (tão decadente que ainda tem uma tirinha na Folha: Piratas do Tietê... que já foi coisa boa de se ler há uns 15 anos atrás) cuja época de ouro foi-se há tempos e parece que ele ainda não se ligou disso. E creio que também sabem da mania dele em se vestir de mulher (nada contra... cada louco com sua mania).
Pois eis que esse mesmo senhor(a) foi barrado ao usar o banheiro feminino de uma pizzaria de São Paulo (normal... eu faria o mesmo). O mesmo afirma em entrevista que não tem "preferência" por um banheiro específico. "É uma questão de contexto, de como estou no dia", completa.
Aí fica a minha pergunta: o mundo tem que se adequar aos caprichos de um senhor esclerosado e sem graça e acatar a todas as suas vontades, por mais absurdas que sejam, pelo simples motivo dele ser uma figura pública?
Qualé, meu. Deixe a justiça tratar de casos realmente relevantes e mantenha suas "manias" dentro da sua casa. Pouco importa a sua "dupla cidadania". Ela tem grandes chances de abrir as portas a vários dementes pervertidos que, com a mesma desculpa esfarrapada, se aproveitarão dessa palhaçada para se vestirem de mulher... mas por razões bem menos "dignas" (e olha que a sua não chega nem perto de ser digna).

Não... não é homofobia da minha parte. É puramente bom senso.

Até a próxima.

o/